Banhos e passeios já são permitidos apesar da época balnear só arrancar a 6 de junho
Na lista de restrições que o Governo elaborou para o processo de desconfinamento do país, ir a banhos e passear na praia ou em parques é permitido, desde que se cumpram as regras de distanciamento.
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Apesar de todo o país estar ainda abrangido pelo estado de calamidade, pelo menos até ao dia 31 de maio, há um progressivo alívio das regras que tinham sido impostas durante o estado de emergência.
Com temperaturas convidativas de 30 graus em muitos distritos, desde segunda-feira que os portugueses podem ir a banhos, desde que tenham em conta as "medidas de distanciamento físico indispensáveis à contenção da infeção".
A lista das novas regras, em que se autorizam os "banhos" e todas as "deslocações para efeitos de fruição de momentos ao ar livre, designadamente em parques, nas marginais" e em espaços públicos similares foi aprovada pelo Conselho de Ministros e está em vigor.
No entanto, o documento refere que apesar de o elenco de regras ser "menos intenso" não pode causar prejuízo e a população portuguesa deve ter em conta o "escrupuloso cumprimento" de todas as indicações, nomeadamente no que diz respeito ao distanciamento social.
Época balnear abre a 6 de junho
Porém, as regras para ir a banhos, passear na praia ou estender a toalha ao sol começam a apertar a 6 de junho, com a abertura da época balnear.
Entre as medidas anunciadas pelo Governo, existe a obrigação de um distanciamento físico de 1,5 metros entre diferentes grupos de utilizadores e um afastamento de três metros entre chapéus-de-sol, toldos ou colmos.
Para que se perceba o estado de ocupação do areal será montada "sinalética tipo semáforo", em que a cor verde indica ocupação baixa (1/3), amarelo é ocupação elevada (2/3) e vermelho quer dizer ocupação plena (3/3).
Além da monitorização do número de pessoas nas praias, a época balnear deste ano vai obrigar a um aumento da vigilância por parte da polícia e dos nadadores-salvadores.