Três histórias de consumidores enganados por intermediários falsos.
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A hesitação espreita, titubeante... É um suspiro que pesa no pensamento, mas a aflição agiganta-se e, perante uma solução que parece tão fácil e rápida, dá-se o passo em frente. Num piscar de olhos, caem as mensagens no telemóvel, no messenger e no whatsapp, chega o contrato e, com juras de legitimidade, vem, por fim, o pedido de dinheiro para desbloquear o crédito desejado. Só um pequeno esforço, calculam, para uma recompensa maior. A dúvida incomoda, está lá, não desarma. Só que as dívidas e a vontade de ter o crédito, que os bancos e outras instituições reconhecidas lhe negaram, pesam muito mais.
São histórias de fim de linha para quem encontra nos sites, anunciados na internet e nas redes sociais, a esperança de se reerguerem ou de criarem algo há muito desejado para a família. Quando às facilidades prometidas sucedem as demoras e os silêncios, então procuram ajuda. À Deco, estão a chegar cada vez mais casos de burlas financeiras. Não raras vezes, os intermediários ilegais mudam de site, de telemóvel, de nome e voltam à carga. Aqui ficam três histórias de engano.