Número de matrículas diminuiu desde 2021. Associações garantem que são exigidos às famílias disparidade de requisitos que não estão previstos na lei
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O número de alunos inscritos em ensino doméstico caiu de 723, no ano letivo 2020/2021, para 531 em 2022/2023. Neste ano letivo, “os dados, ainda provisórios, revelam que há estabilidade, sem desvios relevantes”, confirmou ao JN o Ministério da Educação, Ciência e Inovação. A dirigente do Movimento Educação Livre (MEL) é taxativa na análise aos dados: “os números estabilizaram porque as matrículas estão a ser impedidas”.
Tanto Sílvia Cópio como a presidente da Associação Nacional de Pais em Ensino Doméstico (ANPED), Alexandra Nascimento, garantem que há casos “de perseguição” e de requisitos exigidos pelas escolas que a lei não prevê a ponto de algumas famílias de origem estrangeira terem preferido sair de Portugal.