Em dia de véspera de Natal, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reuniu-se com a presidente da Cáritas, Rita Valadas, no Palácio de Belém, em Lisboa, e afirmou ter saído do encontro, esta manhã, "com esperança" de que o próximo ano "seja mais de paz".
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Recordando que "há forças portuguesas de manutenção de paz espalhadas pelo mundo", o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, observou que "a paz é inseparável" de conceitos como a "justiça, desenvolvimento, igualdade, liberdade e condições económicas e sociais de vida". Por isso, o chefe de Estado, na manhã do dia de véspera de Natal, recordou que "a paz é construída todos os dias na nossa rua, no nosso bairro e na nossa aldeia".
"E de cada vez que aumentam as desigualdades, a paz sofre", asseverou. "Com as crises, não é apenas a pobreza, a desigualdade e a injustiça que aumenta, é a paz que fica em causa", acrescentou o presidente da República, em declarações aos jornalistas depois de um encontro com a presidente da Cáritas, Rita Valadas, no Palácio de Belém.
"O objetivo deste nosso encontro, ano após ano, é formularmos o desejo de, no próximo ano, termos mais paz, mais justiça, mais desenvolvimento, liberdade e mais igualdade. É com este estado de espírito que olhamos o ano que vem, depois de três anos muito maus", observou Marcelo Rebelo de Sousa, recordando a pandemia.
Esse período, relembra o chefe de Estado, "agravou desigualdade, fechou e separou as pessoas, congelou a suas vidas". E mesmo depois de a pandemia ter descoberto uma saída, refere, "poucos meses depois", o panorama internacional encontrou "um ambiente de guerra".
Marcelo espera 2023 como ano de "mais esperança e mais de paz"
Certo é que, do encontro com Rita Valadas, Marcelo Rebelo de Sousa diz ter saído com "esperança". O chefe de Estado conta, assim, que 2023 seja um ano de "mais esperança e mais de paz".
E esse, reforçou, é um trabalho que "pode e deve chegar à paz a partir de todas as posições, pessoais e coletivas".