Os professores estão em luta. Sábado, juntaram milhares - 100 mil segundo o sindicato - e prometeram continuar a lutar. O calendário de protestos mostra que estão para cumprir.
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18 dias de paragens
De Lisboa ao Porto
Vão ser 18 dias de greves distritais, que arrancam hoje em Lisboa e terminam a 8 de fevereiro, no Porto. Em cada dia, haverá uma concentração numa praça central da sede do distrito. Hoje será às 11 horas no Rossio, no Porto será na Praça D. João I.
Até 7 de fevereiro
De A a Z
Amanhã, a greve distrital prossegue em Aveiro e desenrola-se por ordem alfabética. Beja, Braga e Bragança param quarta, quinta e sexta-feira. Na próxima semana será a vez de Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro e Guarda. E de 30 de janeiro a 3 de fevereiro, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal e Viana do Castelo. As greves em Vila Real e Viseu são a 6 e 7 de fevereiro.
18 a 20 janeiro
Reuniões no ME
A terceira ronda negocial realiza-se entre quarta e sexta-feira. A reunião da Fenprof é dia 20 e para esse dia a Federação já apelou aos docentes para que se concentrem à porta do Ministério, em Lisboa.
SIPE
Greves à 1.ª hora
O SIPE é um dos sete sindicatos que estão ao lado da Fenprof nas greves distritais. O Sindicato Independente de Professores e Educadores, recorde-se, tem a decorrer, desde o início de janeiro e até final do mês, a greve à primeira hora do horário de cada professor. Ação levantada cada dia, seguindo o calendário das greves por distrito.
S.TO.P
Mais protestos
As greves distritais e do SIPE somam-se à do S.TO.P, que decorre desde 9 de janeiro. Alargada aos não docentes a 4 de janeiro, está agendada, pelo menos, até ao final do mês. O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação admite prolongar a greve por tempo indeterminado e convocar mais protestos.
11 de fevereiro
Manifestação
As oito organizações (Fenprof, SIPE, ASPL, Pró-Ordem, SEPLEU, SINDEP, SPLIU e SINAPE) têm agendada para 11 de fevereiro uma manifestação em Lisboa.
Suspeitas
Inspeção nas escolas
O Ministério da Educação pediu esta semana pareceres à Procuradoria-Geral da República e à JurisAPP sobre as greves do SIPE e do S.TO.P. João Costa classificou os protestos como "desproporcionais" e a Inspeção-Geral de Educação vai investigar os fundos de greve criados nas escolas. Ministro não descarta os serviços mínimos.