As candidaturas à presidência do PSD de Rui Rio, Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz foram esta quinta-feira formalmente aceites pelo Conselho de Jurisdição Nacional do partido, disse à Lusa o secretário-geral adjunto Hugo Carneiro.
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De acordo com o cronograma e regulamento das eleições diretas e do 38.º Congresso, terminava esta quinta-feira o prazo para a publicação das candidaturas a presidente do PSD e das respetivas Propostas de Estratégia Global.
Contactado pela Lusa, o secretário-geral adjunto do PSD Hugo Carneiro confirmou que o órgão jurisdicional do partido validou hoje as três candidaturas entregues.
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A candidatura de Rui Rio formalizou o processo na sexta-feira, enquanto o antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro entregou pessoalmente as assinaturas no último dia do prazo, segunda-feira. Na mesma data, também a candidatura do atual vice-presidente da câmara de Cascais formalizou o processo de Pinto Luz na sede nacional do partido.
Os estatutos do PSD estabelecem que compete ao Conselho de Jurisdição Nacional "receber as candidaturas a presidente da Comissão Política Nacional, assegurar a transparência, garantir a imparcialidade e fiscalizar a regularidade do processo eleitoral".
Estas serão as nonas eleições diretas para escolher o presidente do PSD, desde que o método foi introduzido no partido em 2006, e as primeiras disputadas entre três candidatos.
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Das oito eleições diretas já disputadas no PSD, em quatro apenas houve um candidato a líder, caso da primeira que consagrou Marques Mendes por este novo método e das três reeleições do anterior presidente, Pedro Passos Coelho.
As eleições diretas do PSD realizam-se em 11 de janeiro entre as 14 horas e as 20 horas, e, se nenhum dos três candidatos obtiver mais de 50% dos votos, haverá uma segunda volta uma semana depois.