A este ritmo, Portugal não vai cumprir metas inscritas na Estratégia Nacional de Combate. Cáritas apela a uma maior “proximidade às vulnerabilidades”.
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Da pobreza macro, traduzida em números de índole nacional, a Cáritas Portuguesa esmiúça a pobreza micro. Do acompanhamento no terreno. Com uma realidade nova. E assustadora. Há cada vez mais casos de famílias com crianças na rua. Sem-abrigo. O alerta é da sua presidente, Rita Valadas, que apela à proximidade. Pela particularidade de cada território. De cada pessoa.
De subida em descida, ou vice-versa, o certo é que Portugal teima em ter mais de dois milhões de pobres. Em 2023, 2,104 milhões de pessoas estavam em risco de pobreza ou exclusão social. Mas a radiografia nacional deixa de fora realidades como os sem-abrigo e os estrangeiros que entretanto chegaram ao nosso país. Sendo a realidade bem pior.