Conferência Episcopal apoia a decisão e outras dioceses admitem seguir esta opção. Escuteiros fazem-no há dez anos.
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Os cerca de seis mil catequistas do Patriarcado de Lisboa vão ter que apresentar registo criminal “limpo” para poder trabalhar com as 60 mil crianças e adolescentes católicas que vivem nas 18 vigararias da diocese. A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vê a medida com bons olhos e há outras dioceses do país que admitem adotar o procedimento, que já é seguido há mais de dez anos pelo Corpo Nacional de Escutas (CNE).
No caso do Patriarcado de Lisboa, a medida faz parte do programa de formação e prevenção de abusos que a Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis está a desenvolver com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). O protocolo prevê a formação e sensibilização para agentes pastorais, a formação de formadores e a formação de trabalhadores de instituições particulares de solidariedade social (IPSS), bem como de padres e diáconos.