Resposta aos doentes agudos nos fins de semana prolongados retirou pressão das urgências, mas não evitou dificuldades nos dias seguintes. Administradores querem alternativa todo o ano.
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Os quase 200 centros de saúde abertos excecionalmente nos fins de semana prolongados de Natal e Ano Novo atenderam cerca de 53 mil doentes num total de oito dias. A medida contribuiu para reduzir a pressão sobre as urgências, mas não foi suficiente para evitar as dificuldades que continuam a registar-se nos hospitais, em especial da região de Lisboa e Vale do Tejo.
Em resposta ao JN, o Ministério da Saúde referiu que, no período de Natal e Ano Novo, os centros de saúde realizaram um total de 52 692 consultas. No fim de semana alargado de Natal (23, 24, 25 e 26 de dezembro), realizaram-se 26 905 consultas e, no Ano Novo (dados provisórios dos dias 30 e 31 de dezembro e 1 e 2 de janeiro), realizaram-se 25 787 consultas. “Esta resposta dos Cuidados de Saúde Primários contribuiu para diminuir a pressão sobre os serviços de urgência”, conclui o gabinete do ministro da Saúde, Manuel Pizarro.