Cerca de 70% dos jovens dizem-se alvo de preconceitos relacionados com a idade no trabalho
Os jovens, entre os 18 e os 24 anos, são os que mais sentem pressão para superar os preconceitos relacionados com a idade no local de trabalho, revela o estudo “Ética e Diversidade Geracional no Trabalho”, realizado pela Católica Porto Business School, que esteve esta terça-feira à tarde em discussão.
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Os preconceitos e a discriminação com base na idade (idadismo) estiveram em análise na Conferência Anual Fórum de Ética da Católica Porto Business School, que contou com a apresentação do estudo “Ética e Diversidade Geracional no Trabalho”, por Helena Gonçalves e Susana Magalhães, coordenadoras da investigação.
Na mesa-redonda “Ética e Diversidade Geracional no Trabalho: Perspetivas em Diálogo” dedicada a esta temática estiveram presentes: Eduardo Paz Ferreira, professor catedrático da Faculdade de Direito de Lisboa; Marisa Garrido, vogal do Conselho Diretivo do IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação; Alberto de Castro, professor catedrático convidado da CPBS; Ana Damião, Compliance Manager, Delta Cafés; e Adelaide Martins, Assessora do Conselho de Administração da Ascendi.
O trabalho realizado, tal como o JN já tinha avançado, evidenciou que cerca de 70% dos jovens, entre os 18 e os 24 anos, que foram inquiridos afirmaram sentir pressão para superar as ideias feitas sobre as capacidades subjacentes à idade e 48% revelaram ter sentido a necessidade de provar que o seu desempenho profissional não se encaixa nas imagens negativas associadas aos trabalhadores da mesma faixa etária.