
Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP
Foto: Artur Machado
O secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, acusou o Governo de querer diminuir o impacto e a dimensão da greve, motivado por motivos políticos. Em conferência de imprensa, o dirigente sindical afirmou que pelo menos três milhões de portugueses não foram trabalhar.
"O Governo tenta diminuir o impacto e a dimensão, com uma agenda política própria, mas certamente os trabalhadores darão resposta nesta greve geral", afirmou Tiago Oliveira, às primeiras horas da tarde, já depois do ministro da Presidência, Leitão Amaro, ter dito que "a adesão à greve é inexpressiva".
O dirigente sindical enumerou vários serviços e setores que sofreram paralisações profundas, desde as lotas aos portos, passando por vários tipos de comércio e serviços, a Autoeuropa parada, hotéis fechados e constrangimentos na aviação. "É uma das maiores greves de sempre, senão a maior de sempre", reforçou.
Nos principais setores da administração pública, como a saúde ou educação, os registos da CGTP apontam para pelo menos 80% de adesão na maioria dos locais.

