
O atendimento municipal mantém-se em Guimarães
Foto: Rui Dias
Um terço dos funcionários do Município aderiram à paralisação, mas o atendimento mantêm-se.
O impacto da greve geral em Guimarães é mais evidente nas ruas do que nos serviços municipais. Apesar de haver uma adesão de aproximadamente um terço dos trabalhadores do Município, o atendimento presencial funcionava normalmente, a meio da manhã desta quinta-feira.
Na Vitrus, empresa municipal responsável pela recolha de resíduos e pela gestão do estacionamento, não há funcionários em greve. Os serviços de distribuição de água e saneamento da Vimágua também estão em pleno funcionamento. A ausência de 24,86% dos funcionários da Câmara Municipal não se nota, com o atendimento a trabalhar, a biblioteca e o arquivo abertos.
Onde a greve se nota é na falta de jovens a circular nas ruas da cidade, nomeadamente à volta das escolas: há 27 estabelecimentos de ensino encerrados. Os transportes também foram muito afetados, na Guimabus a adesão à greve é de aproximadamente 80% e no transporte ferroviário de ligação ao Porto, só estão a funcionar os serviços mínimos.
Nos serviços do Estado central, os tribunais estão a ser muito afetados pela greve: no Tribunal Judicial, no largo da Mumadona, a adesão à greve atinge 95%, tal como acontece no no Tribunal do Trabalho, já nos Juízos Centrais, Família e Execuções, em Creixomil, a adesão ultrapassa os 60%. Na Segurança Social, na Cidade Berço, não há funcionários em greve.

