André Ventura lançou suspeitas sobre mesas de voto e confrontou PSD com alegadas garantias para um acordo.
Corpo do artigo
De um lugar confortável que consolida o Chega como terceira força política, André Ventura atirou para todos os lados, ora tentando desacreditar o processo eleitoral, ora distribuindo provocações pelas candidaturas, incluindo a AD, que comparou a um “prostíbulo espanhol”. Não faltaram diálogos cruzados com outros líderes criados por Ventura, desde logo quanto às alegadas garantias que diz ter recebido de sociais-democratas, como Pedro Passos Coelho, para uma aliança pós-eleitoral.
A contrastar com a participação assídua no pingue-pongue de campanha e nos comícios, esteve o contacto no terreno. Mudou a estratégia e anunciou mais algumas arruadas. Mas garantiu não ter “medo da rua”, apesar de uma agenda dominada por almoços e jantares. Também o discurso foi sendo adaptado ao sabor da campanha.