
Politécnico de Bragança teve dez cursos sem colocados
Foto: Rui Oliveira
A diminuição de 21% do número de estudantes colocados em estabelecimentos do Ensino Superior das regiões do Interior, na primeira fase do concurso nacional de acesso, está a gerar preocupação nas universidades, politécnicos e sindicatos. É um sinal de alerta vermelho que compromete a coesão do país e a sustentabilidade das instituições. Por isso, todos pedem apoios à fixação de alunos nas zonas de menor procura.
O número de candidatos ao Ensino Superior caiu 12%, mas as regiões do Interior foram mais afetadas. As regiões identificadas como de "menor procura" e "menor pressão demográfica" colocaram 10 151 alunos na primeira fase de acesso ao Superior, o que significa menos 21% do que na mesma fase do ano passado. Os colocados em Lisboa e no Porto apenas diminuíram 5%.

