Programas da Unicef em Portugal chegam já a mais de meio milhão. Conferência no Porto debate atuação ao nível das cidades.
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Porque os seus direitos estão consagrados, importa tomar decisões com as crianças. Dando-lhes voz. Numa esfera mais micro, do município à escola onde se inserem. É esse o propósito dos programas desenvolvidos pela Unicef em Portugal – “Cidades Amigas das Crianças” e “Escolas pelos Direitos das Crianças”. Iniciativas que chegam já a 574 mil menores. Sob o mote “Ação local, desafio local”, os seus direitos estão quarta-feira em discussão, no Porto, numa conferência promovida pela Unicef.
“É fundamental atuar de forma transversal e integrada”, defende a diretora executiva da Unicef Portugal, num universo, o dos seus direitos, “interdependente e indivisível”. O programa “Cidades Amigas das Crianças”, implementado em 31 cidades, “obriga a uma análise do território” pela “lente da criança”, com vista a um “diagnóstico que permita realizar um plano onde se elencam prioridades para colmatar as áreas mais frágeis” identificadas.