O comandante do avião que partiu esta quinta-feira de manhã de Beja, para resgatar cidadãos europeus da cidade de Wuhan, afetada pelo coronavírus, disse que a missão "é uma honra".
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O grego Antonius Efthymion, da companhia aérea Hi Fly, disse ao JN que a tripulação que vai à China buscar portugueses à cidade afetada pelo coronavírus "recebeu formação para este tipo de situações" e encara a missão como "uma honra".
O avião levantou às 10.05 horas do aeroporto de Beja. Segundo Antonius Efthymion, voam para Wuhan para resgatar cerca de 350 pessoas de várias nacionalidades, incluindo portugueses.
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O comandante grego explicou, antes de partir, que seguem de Beja com destino a Hanói, capital do Vietname, e de lá para a China. Regressam por Paris, França, onde será feito o rastreio dos passageiros, que seguirão para os países de origem, caso não tenham sinais de ter contraído o coronavírus.
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A portuguesa Hi Fly foi fretada para fazer o resgate dos cidadãos europeus em território chinês, onde eclodiu o surto do coronavírus. O primeiro voo saiu do aeroporto de Beja às 10 horas. Como se trata de um A380, o maior avião comercial do mundo, só a pista da infraestrutura alentejana pode acolher a aeronave.
Há ainda outras duas horas já reservadas de ocupação da pista na quinta-feira, posteriores à primeira partida, para mais voos, que segundo Antonius Efthymion não serão necessárias, uma vez que acredita que numa só viagem será possível trazer todos os cidadãos europeus que pretendem deixar Wuhan. O avião tem capacidade para transportar 471 pessoas.
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Segundo apurou o JN, seguem a bordo do A380 da Hi Fly duas tripulações completas, num total de 17 elementos. Uma outra seguiu viagem antes para a China. Ao todo, são três as equipas da companhia aérea que vão estar envolvidas no transporte dos cidadãos europeus que pretendam deixar a China neste voo.
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