A confederação das cooperativas agrícolas mostra-se preocupada com a demissão da secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, defendendo que o setor precisa de estabilidade.
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"O país foi ontem [quinta-feira], ao final da tarde, confrontado com a demissão da recém-empossada secretária de Estado da Agricultura, facto que mereceu ampla divulgação na comunicação social e séria instabilidade no setor agrícola", notou, em resposta à Lusa, a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri).
A confederação disse estar profundamente preocupada com este caso, aguardando que a situação seja "ultrapassada rapidamente", processo que espera que decorra com "serenidade e responsabilidade".
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A secretária de Estado da Agricultura, Carla Alves, apresentou na quinta-feira a sua demissão, um dia após a tomada de posse, por entender não dispor de "condições políticas e pessoais" para iniciar funções, um dia após a tomada de posse.
"O setor agrícola precisa de estabilidade, num momento em que se inicia a aplicação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) e em que é necessário operacionalizar os diferentes instrumentos de aplicação, pelo que a Confagri exige uma ação política para se ultrapassar a situação", refere a nota.
O Ministério da Agricultura e da Alimentação garantiu, esta sexta-feira, que a ministra Maria do Céu Antunes desconhecia "qualquer envolvimento em processos judiciais" da secretária de Estado da Agricultura Carla Alves.