O Chega decidiu, este sábado, que irá realizar o seu congresso nos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2023, em Santarém. O objetivo é proceder à revisão dos estatutos do partido, novamente chumbados pelo Tribunal Constitucional (TC). O congresso será eletivo e o líder, André Ventura, confirmou que voltará a candidatar-se ao cargo.
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"Anunciei imediatamente, após a aprovação do regulamento e a retificação, pelos conselheiros, das decisões que eu tinha tomado enquanto presidente do partido, que me recandidataria a mais um mandato e que esse mandato deverá ir até às eleições de 2026", afirmou Ventura, no final do Conselho Nacional, que decorreu em Castelo Branco.
O líder do Chega considerou que a reunião constituiu "uma grande vitória" da direção do partido, uma vez que os conselheiros nacionais "reconheceram e aprovaram" o regulamento eleitoral e o funcionamento do V Congresso do Chega.
Este, devido à decisão do TC, terá de ser eletivo. "Isto significa que estarão abertas novamente as candidaturas para a presidência do partido e para os diversos órgãos", sublinhou Ventura.
Em novembro, o TC voltou a chumbar os estatutos do Chega, frisando que estes promoviam "uma significativa concentração de poderes na figura do presidente do partido". Dessa forma, segundo o acórdão, Ventura passaria "a designar um importante conjunto de órgãos internos" e "a deter um vastíssimo leque de competências".