
Jorge Amaral / Global Imagens
O secretário-geral do PS diz que o partido tem estado sempre na linha da frente da defesa das liberdades individuais e tem, já na próxima terça-feira, mais um desses desafios ao defender, no Parlamento, a possibilidade de "uma morte digna" com recurso à eutanásia.
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No discurso de abertura do XXII congresso do PS na Batalha, António Costa passou em revista um conjunto de mudanças na sociedade portuguesa, onde ao longo dos anos a posição do PS foi determinante, como a descriminalização da interrupção voluntária da gravidez e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Mas salientou que "há sempre novos desafios que se colocam à liberdade, respeitando as convicções de cada um". E apontou o facto de, na próxima semana, irem ser discutidos e votados no Parlamento quatro projetos de lei que visam instituir em Portugal a possibilidade de recurso à eutanásia, dizendo que o PS os deve apoiar. Foi a primeira vez que o secretário-geral do PS se pronunciou tão claramente sobre esta questão, na qual o PS e o PSD terão liberdade de voto e sobre a qual o PCP já disse que irá votar contra.
