O primeiro-ministro, António Costa, vai manter a agenda prevista "salvo indicação em contrário" da Direção-Geral da Saúde, depois de o presidente da República ter entrado em quarentena voluntária.
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O "primeiro-ministro tem adotado e recomendado a adoção de regras prudentes nos contactos sociais" e "tem sido também assim nos contactos com o presidente da República", disse à agência Lusa fonte oficial do seu gabinete. "Por isso, salvo indicação em contrário da DGS", António Costa "manterá a agenda normal".
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De acordo com o gabinete do chefe de governo, esta é uma decisão que poderá mudar caso a situação e as recomendações se alterem.
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, suspendeu a agenda por duas semanas e vai permanecer em casa sob monitorização, "apesar de não apresentar nenhum sintoma" de infeção por Covid-19, anunciou a Presidência da República.
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A decisão foi tomada depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter estado, na terça-feira, no Palácio de Belém, com uma turma de uma escola de Felgueiras (Porto), que foi encerrada devido ao internamento de um aluno.
Em Portugal, estão confirmados 30 casos de infeção segundo o último balanço, divulgado este domingo à tarde pela DGS. O Governo anunciou, no sábado, como medidas de contenção para travar a propagação dos contágios, a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte. Foram também encerrados temporariamente alguns estabelecimentos de ensino secundário e universitário.
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