O secretário-geral do PS, António Costa, garantiu que um eventual futuro Governo do PS por ele liderado terá em si um empenho pessoal na valorização do interior.
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Falando num comício-almoço em Bragança, o líder socialista abordou a "criação de uma unidade de missão para a valorização do interior", proposta pelo PS.
"Essa unidade tem de ser diretamente dependente do primeiro-ministro e eu assumo como uma das minhas funções centrais a valorização do interior como condição do desenvolvimento do país", vincou.
Além disso, haverá um "empenho pessoal" do socialista no "assegurar que em cada um dos ministérios" haverá prioridade a medidas que "adotem a valorização do interior, fixação e atração de populações".
Em Bragança, o socialista aproveitou também para defender uma administração pública "racionalizada" e que "custe menos" aos contribuintes, mas que "não abandone as populações e o território", e sem fecho, por exemplo, de tribunais, escolas e centro de saúde.
Falando perante alguns apoiantes da Juventude Socialista que ostentavam t-shirts dizendo "Não quero emigrar!", Costa lembrou que não se pode confundir a "liberdade de circular" na União Europeia com a necessidade de emigrar na procura de um emprego.
"A grande diferença entre nós e o atual Governo é que o Governo acha que não há futuro de emprego qualificado em Portugal e aconselhou os jovens a emigrar. Nós queremos emprego digno, com qualidade e com futuro em Portugal", acrescentou, perante os aplausos da plateia.