De olhos postos na Lua pela vida na Terra: os jovens no leme da inovação
Sob o mote viver e inovar a partir da Lua, a 6.ª edição do "Sustainable Living Innovaters" (SLI) desafiou 29 jovens a responder aos principais desafios da atualidade: construção, energia, mobilidade e saúde. O repto não é apenas um exercício académico, mas antes um laboratório do futuro com impacto na Terra.
Corpo do artigo
Por estes dias, o Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA), em Matosinhos, parece uma fábrica de sonhos e descobertas, onde o impossível ganha forma à boleia do desafio de simular uma missão na Lua. São 29 os jovens do Ensino Secundário e Universitário que integram a 6.ª edição do "Sustainable Living Innovaters" (SLI), com o objetivo de responder ao repto proposto pelo programa de construir casas, obter energia limpa, encontrar soluções de mobilidade e responder aos desafios de saúde num ambiente extremo.
Divididos em quatro equipas de sete elementos, os participantes estão desde 11 de julho a trabalhar nas respostas a estes quatro desafios, tendo em conta o "contexto inóspito" que é a Lua, mas que permite, ao mesmo tempo, "pensar em soluções a partir do zero e reinventar estes desafios, estes domínios", explica Emir Sirage. Nas primeiras duas semanas do SLI, os "innovators" desenvolveram os conceitos: na construção, a resposta passa por construir uma base subterrânea para proteger da radiação; na área de energia, o caminho consiste em criar um sistema de painéis solares verticais, combinando outras fontes de energia, como as baterias, para dar energia à base lunar; a resposta ao desafio da mobilidade é um "rover" modular de transporte; e, por fim, na área da saúde e bem-estar, foi projetada uma aplicação para monitorização médica.