Um skate totalmente elétrico, que dispensa a fricção com o pavimento (o tradicional "dar ao pé") para andar ou travar, promete ser o novo elemento revolucionário da mobilidade urbana, sobretudo para o público mais jovem.
Corpo do artigo
O produto é comercializado pela Pact Informatique, uma empresa francesa, que tem representação em Portugal desde 2012.
Carlos Luís é o representante da marca e foi dele a ideia de fazer chegar ao mercado nacional as novidades tecnológicas no campo da mobilidade urbana . "Inicialmente, em 2012, começámos com telemóveis e tablets, mas, a partir de 2015, o foco mudou para o mobiliário urbano", explica ao JN Urbano.
Foi pela mão de Carlos Luís que os hoverboards chegaram a Portugal, embora este seja um meio de transporte com caráter essencialmente lúdico. A empresa lançou-se depois no mercado das trotinetas e, desde outubro, nos skates elétricos.
Ao contrário do hoverboad, este tipo de skate não se fica pela vocação lúdica e pode ser utilizado nas deslocações diárias. "O skate é bom para pequenas viagens nas cidades e os jovens utilizam-no muito quando vão para as aulas ou ter com os amigos. É um meio de transporte pequeno e compacto, que as escolas toleram bem. É frequente ver os alunos a entrarem na sala de aula de mochila e com o skate na mão, enquanto, por exemplo, a uma trotineta já se levantam mais obstáculos à entrada", sublinha o responsável.
Três velocidades e sistema de travagem
A novidade agora é a forma como o transporte é utilizado. Ao contrário do tradicional, onde são os pés que dão movimento e servem de travão, no skate elétrico tudo é controlado a partir de um pequeno comando manual. "Tem três classes de velocidade: baixa, média e alta, atingindo nesta última os 25Km/hora. Possui também um sistema de travagem que permite a redução da velocidade", descreve Carlos Luís.
O produto está disponível em duas versões: o X-ROLL, com 250 watts de potência, que custa 169,90 euros e o X- CARVE, que tem dois motores de 250 w e está à venda por 289,90 euros. Em termos de carregamento, funciona com um transformador ligado a uma tomada, sendo que um carregamento demora duas horas (com a bateria totalmente vazia). A autonomia é de 18 quilómetros.
Carlos Luís diz que, em cerca de meio ano, a aceitação tem sido "muito boa" e que as perspectivas de futuro são boas. "Hoje toda a gente quer transportes não poluentes e operados a baixo custo", justifica.