Debate do OE na especialidade começa esta segunda-feira. IRC, pensões e "conluio" geram incerteza
Arranca esta segunda-feira a discussão do Orçamento do Estado (OE) na especialidade, que só terminará no dia 29 – data da votação final global. Antevê-se um período agitado devido, sobretudo, a três tópicos: IRC, pensões e a eventual aprovação de medidas à revelia do Governo - ou "conluio", nas palavras de Nuno Melo.
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Ao longo dos próximos dias, os ministros serão ouvidos nas comissões das áreas que tutelam. O primeiro é o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que tem audição marcada para esta segunda-feira às 15.30 horas.
A pasta da diplomacia está longe de ser a mais crítica no âmbito do OE, pelo que se espera que Rangel faça, sobretudo, alguns avisos sobre o contexto de incerteza internacional, procurando mostrar que o Governo elaborou um documento prudente. Também poderá ser questionado acerca das posições de Portugal sobre as guerras do Médio Oriente e da Ucrânia. Antes, às 9.30 horas, são ouvidos membros do Tribunal de Contas.