A Plataforma de Associações da Sociedade Civil (PASC) propõe que as câmaras municipais de Portugal criem uma “Plataforma de Associativismo” online. Afirma que um movimento associativo forte resulta numa governança local “mais inclusiva, responsável e eficaz”.
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A PASC defende que as câmaras municipais devem conceber uma página web para divulgar a atividade local das associações, alertar os promotores para eventos e reforçar todas as ajudas financeiras disponíveis. Sugere também que a plataforma tenha um diretório com todas as associações municipais e que os concelhos prestem suporte técnico e monetário à sua manutenção.
Para além da plataforma, a PASC defende que os municípios devem fornecer “apoios logísticos” às associações , a nível de transportes, alimentação e seguros. Preconiza também a criação de um serviço para prestar auxílio nos seus aspetos jurídicos, estatuários e financeiros.
A PASC acredita que um movimento associativo forte pode trazer aos municípios benefícios como representação efetiva, participação cívica, influência política, acesso a recursos, fiscalização e prestação de contas e fortalecimento da coesão social.
Acrescenta que a proposta visa promover uma participação mais ativa dos cidadãos na vida política municipal para “fortalecer a democracia local”. “A identidade e dinamismo social e cultural dos concelhos do país dependem muito do nível de atividade e força do tecido associativo local”, clama.
A Plataforma de Associações da Sociedade Civil, ou PASC, é uma pessoa coletiva de direito privado sem fins lucrativos, criada em 2010, cuja finalidade é, segundo os próprios estatutos, mobilizar os cidadãos para o exercício de uma “cidadania responsável” que contribua para “o aprofundamento da democracia participativa”, através da cooperação com entidades “no quadro da União Europeia e do mundo lusófono”.