Depois de conquistar a Europa, PS quer ser o partido "preferido dos portugueses"
O presidente do partido nunca proferiu a expressão maioria absoluta mas, por mais do que uma vez, Carlos César referiu a necessidade de "uma grande vitória", um "PS mais forte" e de uma esquerda europeia "mais reforçada" nas eleições do próximo ano.
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Sobre estes dois anos, Carlos César disse que há "boas razões" para os socialistas se sentirem orgulhosos do trabalho feito e que até a Comissão Europeia e as "insuspeitas" agências de notação financeira "renderam-se perante o sucesso do nosso país" e "isso só passou a acontecer com um governo do Partido Socialista". Muitos elogios à obra feita, como fez António Costa na abertura do congresso.
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"Temos boas razões para nos sentirmos orgulhosos e boas razões para pensar que estamos no bom caminho", afirmou Carlos César, salientando o objetivo de "afirmar o PS como a força preferida dos portugueses, a força central da esquerda, merecedora de uma grande vitória nas próximas eleições legislativas". Explicou que o PS é "o único partido político português" capaz de ser interlocutor "com consequências de médio prazo à esquerda e à direita do espetro partidário". Ou seja, é o PS que consegue, por um lado, fazer acordos com o PSD, mas também com as forças políticas à sua Esquerda, com cujos acordos disse sentir-se "muito confortável". "Nunca colocaram em causa a identidade do nosso partido", reforçou.
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Tal como António Costa tinha feito na sexta-feira, César fez também questão de afastar a ideia de que o PS apenas serve para conjunturas favoráveis, garantindo que tem sido e continuará a ser "um partido para os tempos difíceis, como para os tempos mais realizadores". E elencou as principais conquistas da governação: o crescimento económico que permitiu trazer "confiança de investidores, empresários e consumidores"; "sair do processo por défice excessivo" e a Comissão Europeia e as agências de notação financeiras "renderem-se perante o sucesso do nosso país" "Isso só passou a acontecer com um governo do Partido Socialista", reforçou, procurando demarcar as diferenças com a governação PSD/CDS.