O JN foi dos primeiros a chegar ao local da maior tragédia ferroviária do país.
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Não foi uma noite igual às outras a de 11 de setembro de 1985 na Redação do "Jornal de Notícias" (JN). Quando começaram a surgir as primeiras indicações de que algo de grave estava a acontecer em Alcafache, a Redação agitou-se.
O jornalista Aurélio Cunha já estava em casa quando tomou conhecimento do acidente ferroviário pela emissão da RTP, então estação única de televisão em Portugal. As agências noticiosas falavam de um acidente, não adiantavam o número de vítimas, apenas aludiam a um cenário dantesco resultante do choque violento entre duas composições que seguiam em sentidos opostos na mesma via.