Quase 18 mil acidentes, 220 mortos e 1257 feridos graves: é este o retrato da sinistralidade rodoviária nos primeiros seis meses deste ano em Portugal Continental e nas regiões autónomas, Madeira e Açores.
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Relativamente aos números do território continental, os mais recentes dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) mostram que, face a 2019, houve uma diminuição em quase todos os indicadores de sinistralidade de janeiro a junho de 2024. Houve menos acidentes com vítimas (-1,9%), menos vítimas mortais (-5,3%), mas mais feridos graves (13%). O ano de 2019 é tido como referência por causa dos constrangimentos à mobilidade durante a pandemia de covid-19.
Feitas as contas, desde o início do ano e até junho deste ano, registaram-se 17 154 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 214 vítimas mortais, 1184 feridos graves e 19 967 feridos leves" em Portugal Continental, lê-se no relatório da Segurança Rodoviária, divulgado esta quinta-feira. Porém, comparativamente com os primeiros semestres de 2023 e de 2014, a sinistralidade agravou em alguns pontos. A título de exemplo, se há dez anos, o número de vítimas mortais entre janeiro e junho era de 207, este ano já se somam mais sete mortes (214).