Dos cinco casos de abusos de menores, denunciados por vítimas à Comissão Independente, o bispo de Portalagre-Castelo Branco refere que em três situações não foi referido o nome dos abusadores e que, nos outros dois casos, os padres já morreram.
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Em comunicado, D. Antonino Dias diz que, na visita do Grupo de Investigação aos Arquivos Diocesanos, em 29 de dezembro de 2022, ficou a saber "que os alegados abusos, praticados por membros do clero, terão ocorrido entre 1958 e 1981 em situações e circunstâncias diferentes".
Em março, o bispo de Portalegre-Castelo Branco, tal como todos os bispos portugueses, recebeu uma lista com o nome dos sacerdotes referidos pelas vítimas. "Os dois já faleceram. Um, na década de 60, outro na década de 80", salientou.
Sobre as vítimas, o bispo garante que "se a identidade de alguma alegada vítima vier a ser conhecida, agiremos em conformidade".
A diocese está a averiguar uma denúncia "de um alegado abuso por parte de um leigo, numa instituição da Igreja diocesana, estando em curso os respetivos procedimentos".