Responsáveis das escolas reconhecem importância da ferramenta para analisar conhecimentos dos alunos, mas acreditam serem necessários ajustes.
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Os diretores das escolas acreditam que é necessário repensar o modelo das provas de aferição. Apesar de reconhecerem a importância da ferramenta, temem que as provas não sejam valorizadas pelos alunos, uma vez que não são usadas para a avaliação. As dúvidas persistem nos pais. Depois, existem os constrangimentos técnicos nos estabelecimentos. Espera-se ainda pelo o que fará o novo Governo com as provas de aferição, que se realizam hoje no 8.º ano na disciplina de Português.
“As escolas têm uma enorme dificuldade em explicar aos alunos que estas provas têm importância. Uma boa parte não valoriza muito porque não tem qualquer efeito na avaliação”, diz Manuel Pereira. O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares é perentório e afirma ser preciso “repensar o modelo das provas de aferição”, que começaram em maio e ocorrem também em junho. O dirigente aponta, inclusive, haver pais que não levam os filhos à escola nos dias das provas, para não gerar ansiedade.