As mercadorias contrafeitas foram, no ano passado, o principal produto apreendido pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) nas alfândegas, ultrapassando o tabaco, que passou a ser quase residual. Os 27 milhões de euros de produtos falsificados, sobretudo roupa e calçado, representam 84% do total das apreensões de 2024.
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Os inspetores das alfândegas travaram a entrada de 26,9 milhões de euros em mercadoria contrafeita no ano passado, o que significa um aumento de 123,8%, em comparação com 2023, como revela o relatório sobre o combate à fraude e à evasão fiscais e aduaneiras de 2024, recentemente entregue na Assembleia da República.
Um produto é considerado falsificado sempre que infringe algum direito de proteção intelectual de uma marca. Entre as 7486 apreensões de mercadoria contrafeita, destacam-se as roupas e o calçado que imitam marcas como a Nike ou Adidas. No entanto, também há várias apreensões de adereços como relógios, malas e chapéus, ou até mesmo brinquedos, carros, perfumes e material desportivo.