José Ferreira e Sofia Costa são duas das muitas histórias de sucesso de aprendizagem na CIOR, em Famalicão.
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José Ferreira era "mau aluno" e, quando chumbou, chegou a pensar que "não iria passar do 9.º ano", mas mudou para a escola profissional CIOR e logo no primeiro ano foi o melhor da turma. "Não faltei um único dia, porque gostava do que estava a fazer", conta o jovem, agora com 18 anos e finalista do 12.º ano do curso de Produção Metalomecânica. Fala a partir de Espanha, onde está a realizar o estágio curricular numa empresa, no âmbito de uma mobilidade Erasmus+.
O jovem já teve várias ofertas de emprego, tanto em Espanha como em Portugal, e está ciente da elevada procura no mercado de trabalho. A esmagadora maioria dos colegas de turma, afiança, vai começar a trabalhar assim que concluir o 12.º ano, mas ele planeia seguir para o Ensino Superior.
Foi também na CIOR, que Sofia Costa, 19 anos, aprendeu a gostar da escola e começou a perspetivar um futuro diferente. Até lá, sentia muitas "dificuldades" na aprendizagem e, ao contrário de agora, quando frequenta o 11.º ano no curso de Mecatrónica Automóvel, não tinha perspetivas de seguir para a universidade. "Não gostava de estudar, mas quando entrei para a CIOR foi completamente diferente, comecei a querer aprender. Somos uma família lá dentro da escola", diz.
Empresas-âncora
Estas são duas histórias de sucesso da escola, que acolhe anualmente uma média de 400 alunos, vindos sobretudo de Famalicão, mas também de concelhos vizinhos como Trofa, Póvoa do Varzim, Barcelos, Guimarães e Santo Tirso.
"A qualidade, a inovação e o empreendedorismo da formação ministrada têm-se traduzido nos bons resultados alcançados pelos alunos em termos de taxas de empregabilidade, que se situam em média no intervalo de 85-90%", revela o diretor Amadeu Dinis. "A ligação com o tecido empresarial e o mercado do trabalho é forte e está consolidada com base no paradigma de "empresas âncora", em diferentes setores ".