O balanço da Autoridade Marítima Nacional (AMN) dos primeiros três meses da época balnear dão conta de sete acidentes mortais, quatro por afogamento. Entre 1 de maio e 31 de julho, foram registados 373 salvamentos e 903 ações de primeiros socorros.
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Dos sete acidentes mortais verificados nos primeiros três meses da época balnear, dois ocorreram em praias vigiadas (Porto Santo e na Nazaré) e deveram-se a doença súbita. Outras duas mortes aconteceram em praias marítimas não vigiadas (Lagos e Vila Real de Santo António): uma foi por afogamento e outra por doença súbita.
Uma morte foi registada numa praia que ainda não estava vigiada à data do acidente: ocorreu na Nazaré e o óbito deveu-se a afogamento. Outras duas pessoas morreram afogadas em zonas marítimas não vigiadas, nomeadamente no Rio Douro, na zona de Avintes, e na Praia de Alburrica (Barreiro).
No final do mês de julho, a ministra da Defesa disse haver, este ano, mais de 5100 nadadores-salvadores certificados. Segundo os mais recentes dados do Ministério da Defesa, desde o início do ano houve oito mortos por afogamento em praias não vigiadas.
Foram realizados mais de 400 salvamentos e mais de 800 primeiros socorros nas praias desde 1 de janeiro de 2023, disse a tutela.