Os agrupamentos receberam esta quinta-feira autorização para lançarem os concursos de aquisição de novos kits de máscaras, álcool-gel e material de limpeza e desinfeção para o 3.º período. A dotação orçamental disponibilizada é de sete milhões de euros e, pela primeira vez, abrange os alunos do 1.º ciclo apesar de o uso de máscara neste nível não ser obrigatória.
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Nas orientações enviadas hoje às escolas, a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (Dgeste) sublinha que a compra de máscaras para alunos de 1.º ciclo é tomada por "razões de prudência" depois de ter sido muito solicitada por encarregados de educação não sendo o seu uso obrigatório.
O primeiro-ministro, recorde-se, prometeu apresentar dia 11 o plano de desconfinamento que pode começar pelas escolas, já admitiu António Costa.
O uso de máscaras por alunos do 1.º ciclo, tal como rastreios e vacinação de professores e funcionários, foi defendido por dezenas de epidemiologistas, pediatras, pedopsiquiatras, professores e pais numa carta aberta enviada ao Governo na qual pediam a reabertura de creches e jardins de infância no início de março, seguido de forma faseada, da reabertura do 1.º e 2.º ciclos.
"Não havendo indicação da obrigatoriedade do uso de máscaras para alunos do 1.º ciclo, mas tendo presente as sinalizações de pais e encarregados de educação para que os seus educandos utilizem este equipamento, entendeu-se por razões de prudência, que seria de considerar a sua aquisição para os alunos do 1.º ciclo, cabendo aos respetivos encarregados de educação a decisão sobre a sua utilização", lê-se no documento enviado aos agrupamentos pela Dgeste.
Tal como no 1.º e 2.º período, as escolas terão de comprar kit com três máscaras comunitárias (até 25 lavagens) por aluno, professor e funcionário não docente.