Alunos de algumas escolas de Guimarães não tiveram as primeiras aulas previstas para esta sexta-feira. A maioria dos estabelecimentos está de portas abertas, em dia de greve de professores.
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À porta da EB 2,3 João de Meira, em Guimarães, na manhã desta sexta-feira, dois alunos do 7º ano esperam pelo autocarro para voltar a casa. No portão da escola há um cartaz a anunciar que não há aulas, em virtude da greve. “Já sabíamos que havia greve, mas vim ver se tinha alguma aula”, diz um dos alunos.
Neste dia de paralisação dos professores, decretada por vários sindicatos de docentes (ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPL), o encerramento não é a norma nas Escolas da Cidade Berço. Na maior escola do centro da cidade, a Secundária Francisco de Holanda, há aulas, embora se vejam alunos a sair da escola, “porque tivemos furo à primeira hora”.
Um grupo de alunos sai pelo portão da Escola Básica e Secundária Santos Simões, “o professor de Física fez greve”. Os elementos do grupo discutem entre si e concluem que, das cinco aulas que teriam hoje, só vão ter duas.
Os alunos já conhecem os hábitos grevistas dos professores e fazem planos para usar o tempo livre. O funcionário, na portaria desta escola, esclarece que “normalmente a greve aqui não pega muito, há sempre alguns professores que fazem greve, mas raramente é de forma a fechar a escola”. Este funcionário afirma que, na segunda-feira, também não vai aderir à greve do pessoal não docente.