De visita ao IPCA, em Barcelos, o ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, voltou a defender como modelo preferencial as aulas presenciais no próximo ano letivo.
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Manuel Heitor esteve na inauguração da primeira escola de verão do IPCA (Instituto Politécnico do Cávado e Ave) para afirmar que estas deverão ser encaradas como "uma espécie de ensaio" para aquilo que deverá acontecer a partir de setembro.
"O objetivo é que o ensino seja presencial, mas tem de ser cumprido com muita responsabilidade e realismo, face às condições que cada semana vamos sabendo sobre a propagação da pandemia. Para já, queremos usar o verão para preparar o inverno", salientou o governante.
No entanto, a forma como cada universidade ou politécnico irá gerir a questão cabe a cada instituição, dependendo não só das recomendações e orientações da DGC, mas também de acordo com a própria morfologia da instituição e dos cursos e disciplinas em causa.
A presidente do IPCA, Maria José Fernandes, também defende as aulas presenciais, mas acredita que, pelo menos numa primeira fase, isso poderá não ser possível: "O modelo híbrido parece o que corresponderá melhor aos desafios do presente. No entanto, uma coisa parece-me clara, não é possível o ensino totalmente à distância", frisou a responsável.
Entretanto, anunciou Maria José Fernandes, o IPCA deverá continuar a crescer e chegar a Esposende já no próximo ano, com a escola de verão de 2021 a funcionar já no concelho vizinho. O polo terá capacidade máxima para 500 estudantes e destinar-se-á também a Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP), em especial na área do turismo. Neste momento, decorre o concurso público. O polo ficará localizado junto à Cooperativa Agrícola, à entrada da cidade. Além de Barcelos, o politécnico tem polos já em Braga, Famalicão e Guimarães.