O tratamento de cessação tabágica está disponível no SNS desde 2007, mas o acesso não é célere para os utentes. A comparticipação de fármacos provocou aumento nas vendas na ordem dos 3000%, entre janeiro e agosto deste ano.
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A procura por soluções de cessação tabágica está em alta, quer nas consultas do SNS, quer nos fármacos, mas nem sempre se consegue dar a resposta no tempo desejado. Algumas das unidades locais de saúde (ULS) contactadas pelo JN admitem que a espera pela primeira consulta dura meses. Já as vendas de medicamentos para o tratamento da dependência do tabaco cresceram 3176% e já houve ruturas nas farmácias.
Desde 2007 que a legislação prevê a existência de consultas especializadas de apoio aos fumadores em Portugal. No Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, a consulta de intervenção intensiva, de abordagem multidisciplinar perante o fumador, começou em 1998. Nesta unidade hospitalar, no ano passado, foram realizadas 360 consultas e, este ano, até 26 de setembro, aconteceram 257 consultas.