Dados provisórios do Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocam ano hidrológico 2024-2025, que agora finda, como o segundo mais tórrido. Em termos de chuva, esteve dentro do normal.
Corpo do artigo
Se, em termos de precipitação, o ano hidrológico que agora finda esteve dentro do normal, graças às chuvadas de janeiro e março, limpando o país das classes de seca mais graves; no que às temperaturas concerne poderá mesmo ser o segundo mais quente de sempre, seguindo-se ao tórrido 2023. Fazendo com que este século responda por seis dos dez anos mais quentes e mais secos desde que se iniciaram os registos, em 1931.
A análise resulta dos dados, ainda provisórios, disponibilizados ao JN pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) sobre o fecho do ano hidrológico 2024-2025 (vai de 1 de outubro a 30 de setembro). Tendo sido classificado como "muito quente", devendo "ficar entre os cinco mais quentes desde 1931", o que só os valores oficiais poderão vir a confirmar (o IPMA trabalhou dados até 28 de setembro).