Mais do que triplica face ao ano passado. Mortalidade a mais coincide com duas de três ondas de calor registadas pelo IPMA
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O Verão que agora finda deixa para trás um excesso de 2603 óbitos face ao expectável para a época, coincidindo com períodos de calor extremo, mais do que triplicando face a 2024. Estação que, como já revelado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), foi a mais quente e mais seca desde 1931.
De acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) no seu mais recente boletim de vigilância epidemiológica da gripe, entre 30 de junho e 24 de agosto contabilizaram-se 2603 óbitos a mais (ver infografia). No Verão do ano passado, registou-se apenas um excesso de 715 mortes entre 22 de julho e 4 de agosto.