O Movimento Cidadão Diferente defende que o Governo deve ir mais longe nas medidas de apoio às famílias que têm a seu cargo pessoas com deficiência. Avançar com o pagamento de 50% da Prestação Social para a Inclusão e Bonificação por Deficiência é uma das reivindicações desta organização não-governamental.
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"São milhares as pessoas com deficiência e as suas famílias que, neste momento, sentem o agudizar da crise devido ao aumento exponencial da taxa de inflação", lamenta o presidente do Movimento Cidadão Diferente, Miguel Azevedo.
O responsável lembra que a estratégia nacional para a deficiência "está atrasada, com 70% da sua execução por efetuar" e "as prestações sociais estão a perder valor", o que leva a uma "situação de vulnerabilidade" desta população.
Desta forma, a organização entende que, além do reforço da Prestação Social para a Inclusão, o Governo deve majorar, "em 25%", os 125 euros destinados a adultos e os 50 euros previstos por cada criança que tenha deficiência igual ou superior a 60% de incapacidade.
No caso de pessoas com deficiência institucionalizadas, Miguel Azevedo apela à redução "em 10%" das prestações que as famílias têm de pagar por esses serviços.
"Estas medidas ajudarão a mitigar o empobrecimento que estas pessoas e as suas famílias têm vindo a ter com o impacto do aumento da inflação", conclui o responsável.