As saídas de profissionais para a rede pública e escassez local de novos formados estão entre as causas. As áreas metropolitanas do Porto e Lisboa são mais problemáticas.
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A falta de educadores de infância está a agravar-se e pode dificultar a abertura de novas salas no Pré-Escolar, tal como o Governo pretende fazer, em tempo recorde, até ao arranque do novo ano letivo através de contratos de associação com os setores privado e cooperativo. O problema em recrutar sente-se sobretudo nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, precisamente onde há maior pressão na procura de lugares.
Susana Batista fala de um “problema acrescido” que diz ter exposto ao ministro da Educação nas duas reuniões que já ocorreram sobre o processo de alargamento da capacidade instalada gratuita com 200 novas salas para 5 mil crianças. "Cada vez que sai um educador, é muito difícil substituí-lo. Vai ser difícil arranjar profissionais para abrir salas", afirma, ao JN, a presidente da Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular (ACPEEP).