Fogos em Penafiel e Ponte da Barca com duas frentes, bombeiros protegem aldeias
Os incêndios em Penafiel (Porto) e Ponte da Barca (Viana do Castelo) tinham esta sexta-feira, ambos, duas frentes ativas que obrigaram os bombeiros a proteger habitações.
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Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), disse à agência Lusa, cerca das 7.30 horas, que os incêndios mais significativos esta manhã eram em Ponte da Barca (Viana do Castelo) e em Penafiel (Porto), estando dominados ou em rescaldo os fogos de Arouca (Aveiro) e Paredes (Porto).
Sobre a situação em Ponte da Barca, aquela fonte explicou que o fogo tinha duas frentes ativas em zona florestal e de mato, mas os bombeiros estavam a fazer "defesas perimétricas" para proteger as povoações de Paradela e Sobredo.
Uma das frentes de fogo segue na direção daquelas duas localidades, mas não estão em perigo, disse.
De acordo com a ANEPC, este incêndio, que arde desde domingo, mobilizava, pelas 9 horas, 699 operacionais apoiados por 229 meios terrestres e um meio aéreo.
Quanto ao incêndio de Penafiel, também se mantém duas frentes ativas, "uma delas junto a habitações, mas nenhuma delas corre risco imediato". No terreno estavam, à mesma hora, 231 operacionais, 68 veículos e três meios aéreos.
Na quinta-feira, o combate aos incêndios provocou cerca de 30 feridos ligeiros, a maioria elementos da Proteção Civil, com situações de intoxicações, entorses e quedas com escoriações, disse a mesma fonte.
Em Ponte da Barca, foram assistidos, no local ou no hospital, 21 pessoas, entre as quais dois civis. Em Arouca registaram-se oito feridos ligeiros, todos da Proteção Civil, e em Penafiel três bombeiros foram transportados para o hospital.