Os profissionais que vão reforçar a Linha de Apoio ao Médico, para a validação dos casos suspeitos de infeção pelo Covid-19, vão ter de ter "formação específica". A medida foi anunciada pela ministra da Saúde, Marta Temido, na Assembleia da República.
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Confrontada com os casos de congestionamentos das linhas telefónicas de apoio, quer a dos cidadãos (SNS 24), quer a dos clínicos, para ajudar a validar os casos suspeitos de doença pelo novo coronavírus, Marta Temido admitiu na tarde desta terça-feira, que a linha para os médicos está a funcionar de forma "mais lenta" do que a tutela gostaria.
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Uma das situações foi a da "sobrecarga" das linhas relacionadas com os hospitais de S. João e o Centro Hospitalar do Porto (Santo António), na segunda-feira, que levou a crer que aquelas duas unidades estavam sobrecarregadas, o que não aconteceu, explicou na Comissão Parlamentar da Saúde.
A ministra admitiu que é preciso "maior coerência" no funcionamento da linha e explicou que os médicos que pretenderem fazer serviço nela "não devem ter outras atividades".
Os clínicos vão receber "formação específica" e o "respetivo enquadramento remuneratório".
Sobre o SNS 24, Marta Temido acrescentou que o sistema tem capacidade para atender 130 contactos em simultâneo e que, caso a entidade gestora o solicite, o ministério está disponível para providenciar o reforço de profissionais.
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