Francisco Rodrigues dos Santos, que se apresentou na terça-feira à liderança do CDS-PP, defendeu ser necessário um "vigor renovado", para que os portugueses voltem a "acreditar no partido". É o quinto candidato à liderança do partido.
Corpo do artigo
Francisco Rodrigues dos Santos, que se apresentou na terça-feira à liderança do CDS-PP, defendeu ser necessário um "vigor renovado", para que os portugueses voltem a "acreditar no partido".
"Estou absolutamente seguro de que ao nosso partido não basta apenas afinar o tiro e calibrar o discurso. O CDS tem de mostrar uma nova energia, um vigor renovado, uma lufada de ar fresco e afirmar-se de novo na cena partidária. Portugal pede hoje que o CDS seja a primavera que a direita tem de atravessar para se reinventar", disse.
11622124
Francisco Rodrigues dos Santos, que discursou no Porto para mais de uma centena de apoiantes, deixou clara a sua convicção de que, perante o "momento que o partido atravessa", é necessário "bom senso".
"Comigo não contarão para ajustes de contas, para fraturas artificiais ou para pessoalizar os erros do passado que, ainda assim, devem ser assumidos. Temos de viver em paz com a nossa história e saber honrá-la", sustentou.
Eleito presidente da JP em 2015, conhecido na jota e no partido por "Chicão", é autor, "em nome próprio", de uma moção de estratégia global ao próximo congresso que esteve a divulgar, nas últimas semanas, junto de estruturas e dos militantes e já tem um "hashtag" usado pelos seguidores no Facebook - #seguiremfrente.
Em janeiro de 2018, a revista Forbes colocou este advogado, hoje com 31 anos, natural de Coimbra, que estudou no Colégio Militar, na lista dos 30 jovens mais influentes da Europa" ("30 under 30 - Law&Policy 2018").
Profissionalmente, formou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e é atualmente advogado e consultor.