O candidato à liderança do CDS-PP Filipe Lobo d'Ávila propõe o regresso às diretas na eleição do presidente do partido e "primárias" para candidatos a deputados, à exceção do cabeça de lista.
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Um membro da candidatura do grupo "Juntos pelo Futuro" disse esta quarta-feira à Lusa que, se for eleito no congresso de janeiro, Lobo d'Ávila admite, "a prazo", e "depois de amadurecer o processo", ponderar a abertura das diretas a não militantes do CDS.
O CDS já elegeu o seu presidente através de diretas, mas abandonou esse método de eleição, regressando ao modelo de congresso eletivo.
O método de escolha de candidatos a deputados à Assembleia da República também seria alterado, caso Filipe Lobo d'Ávila fosse eleito no congresso de 25 e 26 de janeiro de 2020, em Aveiro.
A candidatura do ex-secretário de Estado propõe que a direção nacional apenas indique o cabeça de lista por cada distrito e que a ordenação dos restantes, abaixo do segundo, seja feita pelos militantes através de "primárias".
As primárias podem ser "mais um passo na democraticidade do processo" e uma forma de envolver os militantes nas opções do partido, segundo o dirigente centrista.
Atualmente, é a direção nacional a escolher os cabeças de lista e os restantes candidatos e os restantes são decididos ouvidas as estruturas distritais.