Comissão Europeia aponta "armadilha" que limita coesão e competitividade. Para reverter é preciso mais autonomia.
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O desenvolvimento do Norte de Portugal está em risco devido à perda de talentos provocada pela emigração jovem, de pessoas com idades entre os 15 e os 39 anos. O alerta consta do 9.º relatório sobre economia, coesão social e territorial da Comissão Europeia. Os dados reportam-se ao período de 2010 a 2021, mas os números mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a tendência se mantém: 69% da emigração permanente em 2022 foi de jovens. Os dados de 2023 revelam um crescimento, mas o INE não dispõe de informação por idades.
No relatório europeu, as regiões com uma baixa percentagem de trabalhadores altamente qualificados podem cair numa “armadilha” que limita a sua capacidade de construir uma economia sustentável, competitiva e baseada no conhecimento.