
O candidato presidencial lamenta que, em Portugal, tenha passado "a ser normal as coisas falharem, não funcionarem, como nos incêndios florestais, na saúde e na educação"
Joaquim Gomes
O candidato presidencial Gouveia e Melo afirmou, este sábado, em Braga, que Portugal tem de deixar de ser "o país do improviso", no qual "passou a ser normal as coisas falharem, não funcionarem, como nos incêndios florestais, na saúde e na educação".
Corpo do artigo
Numa visita à Torrestir, Gouveia e Melo classificou a empresa como "um bom exemplo de organização e de logística", ao contrário "do que se passa em Portugal, que é cada vez mais o país do improviso".
O candidato considera que, no país, "as coisas estão desorganizadas e o Estado, além de sugador da economia, cria atritos à economia e abafa a população". "É preciso haver um poder de influência do presidente", defendeu, esclarecendo que um chefe de Estado deve, "através da palavra, influenciar os portugueses para a mudança".
Gouveia e Melo sublinhou ainda parecer que uma pessoa "que nunca passou pelas juventudes partidárias" não pode candidatar-se a Belém "nem a outros cargos políticos, tendo de ser obrigada a frequentar uma universidade política".
O importante, defendeu, é haver "uma política com p maiúsculo", virada "para a resolução daquilo que mais entorpece o país". O candidato lamentou que 20% da população portuguesa esteja "no limiar da pobreza" e sublinhou que é preciso "alavancar a classe média, que está a ser estrangulada".
