Governo anterior não deixou orçamento e o atual adiantou 15 milhões de euros, mas só davam "até meio do ano", diz presidente.
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O Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências (ICAD) está sem orçamento para pagar as despesas, por exemplo, com as equipas de rua, unidades de desabituação e comunidades terapêuticas. O Governo anterior não assegurou o orçamento anual e o Executivo de Luís Montenegro já adiantou 15 milhões de euros, mas estes só garantiam o funcionamento do ICAD até junho.
Em abril, o ICAD passou de menos de 200 funcionários para mais de 1200, pois absorveu as equipas de tratamento de comportamentos aditivos que estavam nas Administrações Regionais de Saúde (ARS), as entidades que foram extintas a 31 de março. Com as novas tarefas e trabalhadores, o antigo SICAD passou a chamar-se ICAD, só que manteve o mesmo orçamento.