O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, destacou esta quarta-feira, em Coimbra, o reforço de recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que, desde 2015, conta com mais de 29 mil profissionais, incluindo 5500 médicos.
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"Uma das grandes conquistas do SNS foi o maior reforço feito até hoje na área dos recursos humanos", disse o governante aos jornalistas, à entrada para o Pavilhão de Portugal, onde assinalou o 42.º aniversário do SNS, numa iniciativa promovida pela Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra e Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, que incluía a rega de uma oliveira que o simboliza.
Segundo o secretário de Estado, desde 2015 entraram no SNS mais 5500 médicos, dos quais 3300 especialistas (entre eles 650 de medicina geral e familiar) e 2200 internos em formação.
"Em 2020 e no início de 2021 fizemos um recrutamento, obviamente em âmbito de excecionalidade, de 13 mil profissionais, muitos deles já com a conversão de contratos a termo resolutivo certo ou incerto para contratos sem termo", sublinhou.
Só entre agosto de 2020 e 2021, de acordo com Lacerda Sales, foram contratados mais 1.061 especialistas, 152 dos quais médicos de medicina geral e familiar.
Aos jornalistas, Lacerda Sales frisou que "os números dizem tudo sobre o maior reforço de sempre do SNS", salientando que o Governo vai continuar a recrutar em função das necessidades.
Em dia de aniversário do SNS, o governante deixou ainda um "grande agradecimento" a todos os profissionais de saúde e intervenientes que colaboraram no processo de vacinação contra a covid-19, que hoje atingiu os 81% de população inoculada com as duas doses da vacina e 86% com a primeira dose.
Sem antecipar as conclusões da reunião de peritos e políticos na quinta-feira no Infarmed, o secretário de Estado da Saúde admitiu que possa ser decidida uma flexibilização das medidas de segurança em função da própria evolução epidemiológica e do esquema de vacinação.
Lacerda Sales escusou-se a avançar com datas e o local de construção da nova maternidade de Coimbra, que vai substituir as duas existentes na cidade, cujo processo se arrasta.
"É uma matéria de grande sensibilidade e que tem alguma urgência em ser tomada uma decisão e penso que a breve trecho serão tomadas decisões", referiu.