O Governo propôs, esta quinta-feira, o general José Nunes da Fonseca para Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), substituindo o almirante António Silva Ribeiro. Nunes da Fonseca é Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) desde 2018 e, confirmando-se a nomeação por parte do presidente da República, iniciará a nova função a 1 de março, dia em que termina o mandato de Silva Ribeiro.
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"Foi aprovada a deliberação que propõe a Sua Excelência o Presidente da República, ouvido o Conselho de Chefes de Estado-Maior, a nomeação do General José Nunes da Fonseca como Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, com efeitos a partir do dia 1 de março de 2023", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira.
Numa nota enviada às redações, o ministério da Defesa informa que a proposta "foi precedida da audição do Conselho de Chefes de Estado-Maior, através da ministra da Defesa Nacional", Helena Carreiras.
José Nunes da Fonseca nasceu em Mafra há 61 anos, tendo ingressado na Academia Militar em 1979. Licenciou-se em Ciências Militares (Engenharia) e tornou-se mestre em Engenharia Militar, integrando a Ordem dos Engenheiros desde 1986. É casado e tem duas filhas.
Segundo o site do Exército, participou em duas missões internacionais da NATO: a primeira na SFOR (Força de Estabilização), na Bósnia-Herzegovina, em 1998/99, como Oficial de Operações no Quartel-General da Divisão Multinacional Sudeste; a segunda na KFOR (Força no Kosovo), no primeiro semestre de 2011, como General Comandante da Força Logística.
Entre 2012 e 2018 esteve colocado na GNR, onde exerceu as funções de Comandante da Unidade de Controlo Costeiro (até 2017) e de Inspetor da Guarda (entre 2017 a 2018), tendo também sido 2.º Comandante-Geral. Em outubro de 2018, seria nomeado CEME, tendo o presidente da República renovado o seu mandato em 2021.